quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bereshit Avatar - No Principio, A Lei Desceu...

Agora para vocês mais um de meus romances(também inacabado). Espero que gostem.

Ato 1
No Principio



“Nunca pensei encontrar este portão fechado, mas também, depois do que acabo de fazer, eles não deveriam tomar outra medida. Espero que pelo menos para mim os portões se abram...”.

O portão se abre, eis que uma figura surge empunhando uma espada feita de chamas e uma armadura reluzente como o nascer do Sol e cegava qualquer mortal que ousasse olha-la de frente, mas aqueles que conseguiam vê-la, se vacilassem, ficavam fascinados, pois era feita de diamantes com placas de metal tão resistente que o melhor ferreiro do mundo não conseguiria derretê-la no fogo, e fatalmente pereceriam num fulgor de pensamentos por aquela espada que alem de bela podia cortar o metal mais resistente como um pedaço fino de papel cortado por uma tesoura.

- O que faz aqui? Acredita mesmo que vai entrar depois do que acaba de fazer? Sei que você é forte, mas enquanto eu estiver sob a proteção e vontade dele nenhum inimigo poderá me vencer.
- Não seja tolo! Saia do meu caminho tenho assuntos importantes para resolver e não posso perder tempo aqui com você e suas intrigas sem fundamentos.

Segui em sua direção sabendo que ele me atacaria, mas quando cheguei perto o suficiente para fazer com que recuasse para poder atacar com a espada parei e disse gentilmente.

- Por favor, saia do caminho, sei que queres o melhor para todos, mas não pode me vencer, pois se você esta sob a guarda dele, eu também estou.

Tudo acontece num instante, primeiro um flash mostrando minha conversa com o mestre no jardim me dizendo o que eu deveria fazer, e no outro instante ele me atacando com sua lâmina flamejante com uma fúria quase animal.

- COMO OUSAS DIZER QUE ESTÁ SOB A PROTEÇÃO DE MEU PAI!!!

Apesar de parecer um animal feroz, ele ataca como um espadachim treinado nas artes. É difícil desviar de seus ataques rápidos e mortais, mas parece que ele se esqueceu do fundamental, eu sou o segundo mais forte. E com apenas um movimento consegui sacar minha espada e ao mesmo tempo bloquear seu ataque incessante.

- Acabou, você não pode me vencer não importa o que você faça...

Então algo que eu não esperava aconteceu. Ele guardou sua espada e começou a invocar o poder das potências criadoras.

- Se eu não posso vencê-lo com minha arma, só me resta uma alternativa...

Não acreditei quando ele começou a invocar o poder dos El***, ele realmente queria acabar comigo!

- Acalme-se! Não faça isso! Nem mesmo eu consigo controlá-los direito, você irá sumir comigo e com você, desista!
- Se para acabar com você isso for necessário, tenho certeza que será valido!

Mas antes que eu podesse fazer algo para impedi-lo, uma voz imponente como a de um mestre da Verdade, soou pelo portão atravessando os campos e os corpos daqueles que ali estavam observando a batalha que se desenrolava nos campos.

- Parem já com esta luta! Não vêem que é inútil! Você! Quem mandou ataca-lo?!
- Irmão não está vendo quem é? Este que quer entrar em nosso reino, é aquele que atraiu a desgraça para os outros! Não podemos deixá-lo sair impune! Temos que acabar com ele agora!
- Eu perguntei quem mandou você fazer isso, não perguntei quem é que está querendo entrar.
- Ninguém me mandou... Acredito que não preciso que ele me mande fazer algo tão óbvio.
- Diga-me uma coisa, quando em toda a sua existência você fez algo sem a permissão dele? Mesmo que fosse óbvio que ele iria mandá-lo fazer?
- Nunca...
- Então saia da frente e deixe-o entrar, não esqueça que quando baterem em nossa porta deve abri-la!
- Você está certo... vamos entre, o que deseja em nossa casa? Falou em tom de compaixão, como se eu fosse um mendigo.
- Vim falar com nosso senhor, ele pediu para que viesse aqui depois da tarefa comprida... Dessa vez nada pude fazer, em uma velocidade incrível, ele saca sua espada e com um golpe, corta minha armadura com sua lâmina ardente fazendo um corte superficial em meu corpo.
- COMO OUSAS DIZER QUE FOI À MANDO DELE QUE FIZESTES AQUILO!!!
- Já basta! Então aquele que interrompeu a batalha anterior com sua voz grave paralisando todos, surge entre nós e com a espada em punho.
- Já basta! O que foi que eu disse?! Deixe-o passar, se ele fez alguma coisa de errado, não compete a nós julga-lo.
- Eu sei disso, mas não posso deixar que ele pronuncie o nome de nosso mestre e nem diga algo tão absurdo!
- Cale-se!!! Ordenou em tom de comando. “E quanto a você, vá e que a paz esteja convosco.”
- Assim Seja! Respondo prontamente.
- Que a Luz do Criador esteja sempre contigo para iluminar teus caminhos. Diz meu agressor. Olho para ele e sem dizer nenhuma palavra fecho os olhos e abaixo a cabeça em um silente agradecimento.

Sigo em frente pela estrada que leva até a Mansão do mestre e pelo caminho vejo meus irmãos e inúmeras flores e animais brincando em eterna alegria, Ah! Como tudo aqui vive em perfeita harmonia! A musica daqui é tão bela, é como se todo o universo cantasse em uníssono para você. Pergunto-me se aqueles com quem encontrei a pouco, conseguirão viver longe dessa música.

Fim do Primeiro Ato

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